Hospitalidade em sentido próprio e figurado
DOI:
https://doi.org/10.21714/2179-9164.2019.v16n3.009Palavras-chave:
Hospitalidade. Inospitalidade. Hostilidade. Dádiva. Imigração.Resumo
Neste texto de palestra de abertura de seminário realizado em outubro de 2.000, na França, sobre o tema da hospitalidade urbana, Anne Gotman parte da distinção entre o que ela chama de hospitalidade em sentido próprio, o acolhimento pessoa a pessoa, que se refere a práticas privadas para a maioria, baseadas na obrigação de reciprocidade, da hospitalidade em sentido figurado, que se refere à ideia de hospitalidade que transparece quando dizemos que um local ou instituição é hospitaleiro (ou inospitaleiro) e que designa práticas suscetíveis de se desenvolver à margem da solidariedade e dos serviços públicos. No primeiro caso, tratam-se de situações e usos reconhecidos como tais, ainda que pouco explorados. No segundo caso, trata-se sobretudo de uma perspectiva e abordagem diferente sobre os trabalhos de pesquisa existentes que pretendemos reexaminar. A autora avança, ainda, para o conceito de hospitalidade mínima garantida, que abrange grosso modo o direito de asilo concedido a estrangeiros e antigamente aos pobres e hoje às categorias asseguráveis ou vulneráveis a quem Estado ou a comunidade fornecem proteção e segurança
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