Editorial
DOI:
https://doi.org/10.21714/2179-9164.2018v15n2.EditorialResumo
Como sempre tem sido destacado aqui, o estudo da hospitalidade nasceu na Universidade Anhembi Morumbi, dentro de um projeto mais amplo de buscar novos caminhos para o estudo do turismo, do lazer, da hotelaria, dos eventos, da gastronomia, áreas em que a IES mostrou pioneirismo e sempre se pautou pela inovação.
É natural assim que a maior parte das contribuições publicadas na revista, e neste número em especial, digam respeito aos aspectos gerenciais da hospitalidade e a instituições públicas e privadas que tratam da viagem e da hospedagem.
Temos, assim, neste número, artigos que tratam da gestão das viagens: o instagram como indutor do gosto de viajar, a fidelização do consumidor LGBT, a cocriação de valores em organizações de turismo mediante o compartilhamento de experiências, a tecnologia a serviço do turismo cemiterial, a percepção da qualidade da experiência nos atrativos turísticos.
A mesma preocupação gerencial está presente nas contribuições ao estudo dos meios de hospedagem: estratégias de precificação em meios de hospedagem, hospitalidade como recurso estratégico na hotelaria, desempenho operacional e financeiro em microempresas do setor de hospedagem, a competência comunicativa em língua inglesa dos trabalhadores de hostels e de hotéis.
No campo da alimentação, mencione-se o artigo sobre as novas tecnologias e práticas do comer junto, sempre lembrando que foram os estudos da hospitalidade que trouxeram o tema da comensalidade para a pesquisa acadêmica.
Nas contribuições internacionais, cite-se, por sequência de ideias, em primeiro lugar, um estudo sobre o marketing mix em hotéis da ilha de Samosir na Indonésia.
Chame-se a atenção, contudo, para dois outros que fazem parte de um esforço desta revista em buscar autores nacionais e internacionais que confiram uma perspectiva particular a qualquer dimensão da hospitalidade, seja em meio doméstico, urbano ou virtual.
O primeiro a ser lembrado é um estudo sobre a epistemologia do turismo. Gilles Promovost é, sem dúvida, depois da morte de Dumazedier, o maior estudioso contemporâneo do lazer e reflete sobre os caminhos do estudo do turismo no esforço de criar um campo específico. Seu artigo mostra a importância que os estudos turísticos vêm conferindo ao tema da mobilidade. Pode-se acrescentar que este tema vem mostrando importância cada vez maior como um novo fio condutor das pesquisas de hospitalidade e sua relação com o espaço, tanto nas formas comerciais como não comerciais.
Deve ser destacado também que a partir deste número traremos sempre contribuições do grupo de trabalho sobre as formas de hospitalidade da Maison de Sciences de l´Homme, de Paris. Solicitamos e obtivemos autorização dos editores da publicação do grupo – Ville et hospitalité – para seleção e publicação dos textos do seminário realizado pelo grupo nos anos de 1995 e 1996. São contribuições originais que sem dúvida podem abrir novos caminhos para o estudo da hospitalidade no Brasil. Neste número, trazemos um artigo sobre a dádiva nos rituais judaicos, que pode fornecer pistas para o estudo da dádiva na hospitalidade e para os estudiosos do turismo religioso. A cada número, traremos uma contribuição desse grupo.
Finalmente, mais uma boa notícia: a partir de 2019, a edição da revista passará de semestral a quadrimestral. Teremos, assim, três números anuais esperando assim poder dar conta do grande número de contribuições que temos recebido.
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